Banca prepara moratória das prestações da casa disponível a todos

Moratória privada é semelhante à fixação da prestação da casa durante 2 anos, dada pelo Estado. Mas há uma nuance. Descobre qual.
10 nov 2023 min de leitura

As famílias que estão com dificuldades em pagar os créditos habitação, devido às recentes subidas das taxas de juro, já podem pedir para fixar a prestação da casa durante dois anos, uma nova medida do Governo que entrou em vigor no passado dia 2 de novembro. E, em breve, podem ter uma alternativa: alguns bancos privados residentes em Portugal estão a preparar uma moratória da prestação da casa, em moldes semelhantes aos do apoio do Estado. A boa notícia é que está moratória privada não deverá ter critérios de exclusão.

Quem decidir aderir à fixação da prestação da casa tem de cumprir, cumulativamente, uma série de critérios, tal como explicou o idealista/news neste guia:

  • Contratos de crédito habitação celebrados até 15 de março de 2023;
  • Não estejam em incumprimento ou em mora;
  • Créditos habitação contratados com taxa de juro variável ou que, tendo sido contratados a taxa de juro mista, se encontrem em período de aplicação da taxa de juro variável;
  • Não se encontrem abrangidos por Plano de Ação para o Risco de Incumprimento (PARI) ou Procedimento Extrajudicial de Regularização de Situações de Incumprimento (PERSI).

Portanto, para fixar a prestação da casa durante dois anos e ter um desconto de até 30% na Euribor há que cumprir todos estes (e outros critérios), pelo que há várias famílias que correm o risco de não poder aderir a este apoio do Estado.

É aqui que se prende a novidade da nova moratória privada, uma vez que não vão ser considerados estes requisitos para efeitos de exclusão da adesão à medida, escreve o ECO. Caberá, portanto, aos departamentos de risco dos bancos analisar cada caso e decidir a disponibilização da moratória.

De resto, em tudo é semelhante à medida do Governo: a moratória privada admite também a fixação temporária da prestação da casa durante 24 meses num montante equivalente a 70% da Euribor a 6 meses. E o pagamento do capital diferido que for acumulado durante este período no futuro, será diluído pelos anos que restam ao contrato, refere o mesmo jornal.

Um dos bancos que já está a preparar a moratória privada e quer disponibilizá-la até meados de novembro é o Santander Totta, indica o mesmo meio. Esta é uma forma de apoiar, por exemplo, as famílias que contrataram crédito habitação depois do dia 15 de março e estão fora da moratória pública.

Fonte: Idealista News

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