Comprar casa: avaliação bancária sobe para 1.525 euros por m2 em julho

BCE quer manter uma política restritiva nas taxas de juro diretoras da zona euro, para garantir estabilidade de preços.
29 ago 2023 min de leitura

avaliação bancária é um passo fundamental na hora de comprar casa com recurso a crédito, nomeadamente para que o banco consiga determinar o financiamento máximo destinado à aquisição do imóvel. O que o Instituto Nacional de Estatística (INE) diz é que o metro quadrado (m2) está a valer cada vez mais para a banca: em julho de 2023, o valor mediano de avaliação bancária na habitação foi de 1.525 euros por m2, mais 7 euros que o observado no mês precedente. Em termos homólogos, a taxa de variação fixou-se em 7,6%.

“Em julho de 2023, o valor mediano de avaliação bancária, realizada no âmbito de pedidos de crédito para a aquisição de habitação, fixou-se em 1.525 euros por metro quadrado (euros/m2), tendo aumentado 7 euros (0,5%) face a junho. Todas as regiões apresentaram aumentos face ao mês anterior exceto a Região Autónoma dos Açores (-0,1%), registando-se o aumento mais expressivo na Região Autónoma da Madeira (3,3%)”, indica o INE numa nota divulgada esta segunda-feira, 28 de agosto de 2023.

Em comparação com julho de 2022, o valor mediano das avaliações cresceu 7,6%, observando-se a variação mais intensa na Região Autónoma da Madeira (20,5%) e a menor no Norte (6,7%).

Para o apuramento do valor mediano de avaliação bancária de julho de 2023, foram consideradas 24.881 avaliações (16.125 apartamentos e 8.756 moradias), menos 13,1% que no mesmo período de 2022. Em comparação com o período anterior, realizaram-se mais 1.869 avaliações bancárias, o que corresponde a um aumento de 8,1%.

M2 dos apartamentos vale 1.698 euros para os bancos

No mês em análise, o valor mediano de avaliação bancária de apartamentos foi 1.698 euros/m2, tendo aumentado 7,8% relativamente a julho de 2022.

Os valores mais elevados foram observados no Algarve (2.187 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (2.048 euros/m2), tendo o Alentejo registado o valor mais baixo (1.115 euros/m2). A Região Autónoma da Madeira apresentou o crescimento homólogo mais expressivo (27,3%) e o Norte o menor (7,4%). Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 0,4%, registando a Região Autónoma da Madeira a maior subida (3,6%) e a Região Autónoma dos Açores a única descida (-3,1%).

As tipologias T2 e T3 representaram 78,9% das avaliações de apartamentos realizadas em julho deste ano, e assim variaram os seus valores para os bancos:

  • apartamentos T2: valor desceu 4 euros, para 1.723 euros/m2;
  • apartamentos T3: valor subido 6 euros, para 1 498 euros/m2.
 

Moradias: valor do m2 sobe para 1.184 euros em julho

No caso das moradias, o valor mediano da avaliação bancária das moradias foi de 1.184 euros/m2, o que representa um acréscimo de 4,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. Os valores mais elevados observaram-se no Algarve (2.144 euros/m2) e na Área Metropolitana de Lisboa (2.022 euros/m2), tendo o Centro e o Alentejo registado os valores mais baixos (960 euros/m2 e 1 026 euros/m2, respetivamente).

O Alentejo apresentou o maior crescimento homólogo (12,6%), não se tendo registado reduções em nenhuma região. Comparativamente com o mês anterior, o valor de avaliação subiu 0,9%. O Alentejo apresentou o crescimento mais elevado (2,0%), ocorrendo uma única descida na Região Autónoma da Madeira (-0,2%).

No conjunto, as tipologias T2, T3 e T4 representaram 88,6% das avaliações de moradias realizadas no período em análise:

  • moradias T2 e T3: valor subiu 9 euros em ambas, para 1.159 euros/m2 e 1.156 euros/m2 respetivamente;
  • moradias T4: valor subiu 15 euros, para 1.266 euros/m2.



Fonte: Idealista News

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