Setor da construção quer que investimentos do PRR resolvam carências habitacionais

Fundos comunitários "vão permitir responder a situações como a erradicação de condições indignas de habitação", diz presidente da AICCOPN.
10 ago 2021 min de leitura

Para a Associação dos Industriais da Construção Civil e Obras Públicas (AICCOPN) não há dúvidas: é crucial concretizar os investimentos previstos no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para o domínio da habitação, os quais estão, sobretudo, orientados para resolver as carências mais graves nesta matéria. A entidade considera, ainda, que esta será uma oportunidade para reforçar o tecido empresarial português, sobretudo as pequenas e médias empresas de construção. 

Segundo Reis Campos, presidente da AICCOPN, “com 1.583 milhões de euros em subvenções previstas, o Estado vai ter acesso a um volume importante de fundos comunitários que lhe vão permitir responder a situações como a erradicação de condições indignas de habitação, ou a criação de alojamento urgente e temporário”. 

“É inquestionável a importância destas prioridades e a necessidade de executar os recursos europeus de forma correta e atempada e, para isso, vai ser preciso mobilizar todo o tecido empresarial do setor, que é composto por empresas de diferentes dimensões e especialidades”, refere o responsável, em comunicado.

Reis Campos afirma que “qualificar as empresas e apoiar a sua transição para modelos mais sustentáveis é a única forma de cumprir o PRR e assegurar um impacto efetivo na economia e no emprego”. “Esta é uma opção estratégica da própria Europa que assumiu (…) que estabelece metas objetivas como a duplicação das taxas atuais de reabilitação energética dos edifícios residenciais e não residenciais, a melhoria do desempenho energético de 35 milhões de edifícios e a criação de 160 mil empregos ‘verdes’ adicionais no setor da construção”, acrescenta.

O dirigente associativo reitera a importância de aumentar a oferta de habitação social e de apostar na “modernização de um parque edificado, que deve estar alinhado com as novas exigências em matéria de sustentabilidade e segurança, bem como o grande desafio da Construção 4.0”. “São objetivos que têm de avançar de imediato no terreno, pois só assim poderemos, rapidamente, começar a resolver os problemas estruturais da habitação e, simultaneamente, gerar emprego e empresas mais competitivas”, conclui Reis Campos.

Fonte: Idealista News

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