Crédito habitação: Saiba como se proteger das subidas das taxas de juro

Com as recentes subidas da taxa de inflação na Europa, tal como o índice de preços no Consumidor, é preciso colocar um travão nesta tendência de modo a “arrefecer” a economia.
28 jun 2022 min de leitura
As taxas de juro mantiveram-se historicamente baixas durante um longo período, impulsionando a economia e facilitando o recurso ao crédito como veículo desta impulsão.

No entanto, com as recentes subidas da taxa de inflação na Europa, tal como o índice de preços no Consumidor, torna-se preciso colocar um travão nesta tendência de modo a “arrefecer” a economia.

Neste sentido, saiba como se defender contra estas circunstâncias mundiais que se avizinham, ao contratar um crédito habitação.

Aumento das taxas de juro e da inflação: Impactos
A subida das prestações ao seu crédito: Na situação do seu crédito esteja indexado à Euribor (taxa de juro variável), o aumento das taxas de juro retratará uma subida das suas prestações mensais. Pelo contrário, caso o crédito for contratado com uma taxa fixa, não terá de se preocupar, uma vez que esta não se irá alterar até ao final da amortização do empréstimo.

No que lhe concerne, a subida da inflação pode significar que, para um mesmo rendimento, o conjunto de bens e serviços conseguirá comprar serão menores. Por outras palavras, é expectável que no futuro, de forma a manter o nível de vida, seja necessário abdicar de valores mais altos do que despende atualmente.

Cuidados a ter num Crédito Habitação
Embora no curto prazo signifique custos acrescidos, se preferir adotar um perfil mais defensivo perante as oscilações das taxas de juro no futuro, pode fazer sentido efetuar um crédito habitação com uma taxa de juro fixa, para esta continuar igual até ao fim do pagamento do crédito. 

Para tomar esta decisão, é essencial considerar sempre outras variáveis como o prazo de pagamento do empréstimo, o valor de rendimento que se pretende alocar à prestação do crédito habitação ou certos aspetos da conjuntura macroeconómica em cada momento do tempo.

Sempre que se contrata um crédito habitação deve solicitar diversas propostas a diferentes entidades credoras, tanto com taxa fixa como com taxa variável, de forma a compreender que condições se praticam no mercado em certa altura do tempo e para que possa fazer uma escolha ponderada e informada.

Pagar as dívidas o mais rápido que for possível. Com as taxas de juro ainda em mínimos históricos, uma das melhores formas para se proteger contra o aumento das mesmas, é pagando os créditos. Quanto maior for a dívida que conseguir amortizar no curto prazo, menor vai ser o impacto do aumento das taxas de juro nas prestações do seu empréstimo. 

Calcular a taxa de esforço: ao somar o rendimento mensal do seu agregado familiar, e calcular 50% desse valor, será possível obter o máximo que poderá gastar nas prestações de crédito. Aqui é essencial considerar uma margem de segurança para que, caso se valide uma eventual subida das taxas de juro, seja possível acomodar os custos extra que isto poderá significar.

Consolidar despesas: A consolidação de créditos pode ser uma solução eficaz de forma a diminuir os encargos mensais com diferentes créditos, reduzindo por esta via a taxa de esforço. 

Fonte: Super Casa
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