O mundo metido em casa: mais de mil milhões de pessoas em confinamento

Estratégia global para combater a propagação da Covid-19. Mas há diferentes níveis de restrições, consoante os países.
24 mar 2020 min de leitura

Há, pelo menos, 50 países ou territórios que decidiram confinar as populações para tentar travar a propagação do Covid-19. No total, há mais de mil milhões de pessoas no mundo metidas em casa. Na maior parte dos territórios, continua a ser possível sair à rua para trabalhar, comprar produtos básicos ou cuidar de si mesmo, como acontece em Portugal. Mas há 34 destes países ou territórios que determinaram mesmo contenção obrigatória das suas populações, medida esta que afeta a mais de 659 milhões de pessoas a nível global.

Os dados constam de um balanço avançado pela AFP, e reproduzido pela Lusa na imprensa nacional, sendo dada a nota de que a contenção obrigatória aplica-se em casos como a França, a Itália, a Grécia, a Argentina, o estado da Califórnia, nos Estados Unidos, o Iraque ou o Ruanda. E também a Colômbia e a Nova Zelândia estão em vias de entrar em confinamento obrigatório.

Em pelo menos quatro países (mais de 228 milhões de pessoas), incluindo o Irão, a Alemanha e o Reino Unido, as autoridades pediram às populações para ficarem em casa, limitando o mais possível as viagens e contactos, sem, no entanto, tornar essas recomendações como obrigatórias, refere a agência francesa de notícias.

No entanto, esses apelos têm um efeito limitado, especialmente no Reino Unido, onde o Governo se viu obrigado a ser mais assertivo depois de um fim de semana em que os parques e as praias estiveram cheios.

O novo coronavírus, responsável pela pandemia da Covid-19, já infetou mais de 324 mil pessoas em todo o mundo, das quais mais de 14.300 morreram. Depois de surgir na China, em dezembro de 2019, o surto espalhou-se por todo o mundo, o que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a declarar uma situação de pandemia há cerca de duas semanas.

Os países mais afetados a seguir à Itália e à China são a Espanha, o Irão, a França, e os Estados Unidos. Portugal ((que não integra esta análise da AFP, reproduzida pela Lusa) está, neste momento, na curva exponencial de casos positivos e suspeitos.

Fonte: Idealista News

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